Lula passa Serra em 10 pontos na pesquisa Sensus
A pesquisa CNT-Sensus divulgada hoje confirma a melhora nos percentuais de Lula. O petista está dez pontos percentuais à frente do tucano José Serra na eventual de um eventual segundo turno entre ambos.
Eis os dados do levantamento realizado nos dias 6 a 9 deste mês:
Lula – 47,6%
Serra – 37,6%
Indecisos/Brancos e Nulos – 14,9%
Em novembro do ano passado:Lula – 37,6%Serra – 41,5%Indecisos/Brancos e Nulos – 21,0%
Outro dado relevante é a avaliação pessoal do desempenho de Lula como presidente da República:
Nov/05 Fev/06
Aprova 46,7% 53,3%
Desaprova 44,2% 38,0%
Não sabe/Não respondeu 9,1% 8,7%
A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais. Foram ouvidas 2.000 pessoas em 195 cidades. As informações foram vazando para todos os lados ontem (segunda-feira, 13/fev), mas os dados precisos foram divulgados no início da madrugada desta terça-feira pelo blogueiro Alon Feuerwerker.
Quais são as conseqüências?
1) Lula, robustecido, deve cada vez mais comandar o processo sucessório. Vai mandar no PT. O PT depende de Lula, não o oposto. Quem o presidente quiser na aliança situacionista vai muito provavelmente estar na coligação. O PMDB certamente tremerá, como sempre. Fica fortalecida a ala governista que deseja se aproximar de Lula.
2) Serra vai acender de uma vez a luz amarela. Vale a pena deixar a Prefeitura de São Paulo e eventualmente perder novamente para Lula numa disputa presidencial? Uma das respostas está na pesquisa Sensus: para 59,4% a imagem de Serra não será afetada se ele deixar o cargo. Mas não se trata apenas disso. A outra pergunta é a seguinte: o PSDB, no caso de nova derrota, dará a vaga outra vez a Serra em 2010?Esse é o ponto. Talvez, na iminência de uma vitória muito difícil, o prefeito paulistano calcule que o melhor é ficar na cidade --e esperar até 2010 quando tentaria novamente a sorte para o Planalto.Já Geraldo Alckmin fica espreitando para tentar ser o candidato. Ele não tem nada a perder. É o caso típico em que a derrota é uma vitória: seu nome será projetado nacionalmente numa disputa com Lula. Em 2010, dificilmente o PSDB conseguiria tirar de Alckmin a chance de uma nova tentativa.
3) Mas, atenção: assim como o cenário eleitoral mudou radicalmente de outubro para cá, muita água pode rolar debaixo da ponte até o dia 1º de outubro, quando será realizado o primeiro turno da eleição. No caso de Serra, por exemplo, sua oscilação foi de 41,5% para 37,6% na simulação de segundo turno. É necessário aguardar para verificar se essa tendência se confirma com outras reduções de percentuais na próximas pesquisas.
Quais são as conseqüências?
1) Lula, robustecido, deve cada vez mais comandar o processo sucessório. Vai mandar no PT. O PT depende de Lula, não o oposto. Quem o presidente quiser na aliança situacionista vai muito provavelmente estar na coligação. O PMDB certamente tremerá, como sempre. Fica fortalecida a ala governista que deseja se aproximar de Lula.
2) Serra vai acender de uma vez a luz amarela. Vale a pena deixar a Prefeitura de São Paulo e eventualmente perder novamente para Lula numa disputa presidencial? Uma das respostas está na pesquisa Sensus: para 59,4% a imagem de Serra não será afetada se ele deixar o cargo. Mas não se trata apenas disso. A outra pergunta é a seguinte: o PSDB, no caso de nova derrota, dará a vaga outra vez a Serra em 2010?Esse é o ponto. Talvez, na iminência de uma vitória muito difícil, o prefeito paulistano calcule que o melhor é ficar na cidade --e esperar até 2010 quando tentaria novamente a sorte para o Planalto.Já Geraldo Alckmin fica espreitando para tentar ser o candidato. Ele não tem nada a perder. É o caso típico em que a derrota é uma vitória: seu nome será projetado nacionalmente numa disputa com Lula. Em 2010, dificilmente o PSDB conseguiria tirar de Alckmin a chance de uma nova tentativa.
3) Mas, atenção: assim como o cenário eleitoral mudou radicalmente de outubro para cá, muita água pode rolar debaixo da ponte até o dia 1º de outubro, quando será realizado o primeiro turno da eleição. No caso de Serra, por exemplo, sua oscilação foi de 41,5% para 37,6% na simulação de segundo turno. É necessário aguardar para verificar se essa tendência se confirma com outras reduções de percentuais na próximas pesquisas.
Escrito por Fernando Rodrigues às 07h20
0 comentários:
Post a Comment