30 July, 2006

Candidatos prevêem gastos de R$ 27 milhões em SC


As campanhas aos cargos majoritários em Santa Catarina estão orçadas em mais de R$ 38 milhões, segundo dados divulgados na quinta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os oito candidatos ao governo de Santa Catarina prevêem um gasto total de cerca de R$ 27 milhões para a campanha que começou oficialmente na sexta-feira.
Candidatos ao Senado e ao governo disputarão os votos de 4.169.040 catarinenses, número de eleitores que irão às urnas no dia 1º de outubro, segundo o TSE. Houve um crescimento de 9,19% no eleitorado do Estado em relação aos cerca de 3,8 milhões da eleição de 2002.
Luiz Henrique da Silveira, da coligação "Todos por toda Santa Catarina" (PMDB, PSDB, PFL, PPS, PRTB, PT do B, PAN e PSH) declarou que pode gastar até R$ 15 milhões. São R$ 3 milhões a mais do que a soma dos valores registrados no TRE pelos outros sete candidatos. O peemedebista disputou o governo em 2002 com um orçamento 66% menor, de R$ 5 milhões.
José Fritsch, da coligação "Força do Povo" (PT, PL, PC do B e PRB), prevê gastos de até R$ 3,48 milhões até 1º de outubro. O orçamento do petista é R$ 500 mil maior ao de 2002, quando ele também concorreu.
Esperidião Amin, da "Salve Santa Catarina" (PP, PV, PMN e Prona), trabalhará com o limite de R$ 2,7 milhões. Dos candidatos que disputaram o governo a quatro anos, Amin é único que teve a previsão de gastos enxugada. São R$ 1,3 milhão de reais a menos.
Antonio Carlos Sontag, cabeça de chapa da coligação "Por uma nova Santa Catarina" (PSB, PTB), declarou R$ 3 milhões ao TRE. Manoel Dias, candidato do PDT, pretende gastar R$ 2 milhões. César Alvarenga, do PSDC, orçou a campanha em R$ 600 mil.
A coligação "Frente de Esquerda" (Psol, PSTU e PCB), encabeçada por João Fachini, estipulou em R$ 200 mil os gastos. Elpídio Neves, do PTC, terá o menor orçamento, de R$ 10 mil.
SenadoOs candidatos à cadeira hoje ocupada por Jorge Bornhausen no Senado Federal gastarão, juntos, cerca de R$ 11,66 milhões. O maior orçamento é do pefelista Raimundo Colombo, de R$ 4 milhões. O verde Gerson Basso, prevê gastos de até R$ 2,7 milhões.
Ainda na faixa do milhão de reais estão as campanhas de Izio Inácio (PSB), com R$ 2 milhões, da petista Luci Choinaki, com R$ 1,41 milhão, e do pedetista Pedro Flori Ramos, com R$ 1 milhão. As candidaturas mais pobres são a de João Ary Mendes (PSDC), orçada em 500 mil, de Gilmar Salgado (PSTU), com teto de 50 mil, e de Osmar Pickler (PTC), que prevê R$ 5 mil para a realização da campanha.
Redação Terra

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