29 July, 2006

Alckmin acusa governo de usar máquina na campanha


O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, acusou hoje o governo federal de utilizar a máquina do Estado no processo eleitoral. "A máquina pública é utilizada não para defender o Estado, mas para atacar adversário". A assessoria de imprensa da Presidência da República foi procurada pela reportagem do Terra, mais ainda não se pronunciou.
Alckmin classificou de deprimente as declarações do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, na última quarta-feira. Na ocasião, Bastos e Jorge Hage, da Controladoria Geral da União, apresentaram dados para tentar provar que a máfia das sanguessugas havia iniciado suas atividades ainda no governo FHC. "É deplorável utilizar a máquina do Estado no processo eleitoral", disse.
"No passado, o governo dizia: 'só nós somos honestos'. Agora, depois que assumiu o governo, é ao contrário: 'todos somos iguais'. Não. Não somos iguais. Somos muito diferentes. Temos uma história muito diferente. Não aceitamos isso", afirmou o tucano.
ViolênciaO tucano disse que pretende assumir a responsabilidade de melhorar a qualidade do serviço público caso seja eleito. Segundo ele, por trás dos grandes problemas de violência estão o tráfico de drogas e de armas e a lavagem de dinheiro. "E isso depende de polícia de fronteira - que é uma atribuição do governo federal", defendeu.
O candidato tucano disse que o País pode crescer mais fazendo a sua parte, com uma boa administração e eficiência, melhorando a política fiscal e com uma a política monetária mais compatível com o crescimento. "Hoje estamos agindo na conseqüência do câmbio". Outro ponto defendido por Alckmin foi a reforma microeconômica.
Alckmin conversou com jornalistas ao desembarcar no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS). O tucano cumpre agenda na capital gaúcha nesta sexta e tenta conquistar o apoio do PMDB no Estado. Ele foi recebido pelo governador Germano Rigotto (PMDB), candidato à reeleição, na residência oficial. Alckmin negou que o encontro tivesse interesse eleitoral.


Redação Terra

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