25 December, 2009


Sinceramente acho uma perda de tempo abordar o assunto. Para quem se prende na objetividade de documentos e registros, vale lembrar que muitos travestis conseguem mudar o documento de identidade para nome de mulher. E saem na fotografia “montados”. Por haver prova documental, estes senhores passariam a chamar travesti de mulher? Não creio.

É a mesma coisa com o caso de 1987. A suposta vitória (depois de ninguém vencer o módulo amarelo, diga-se) do Sport é uma espécie de travesti documentado. Realmente, aparece como mulher (campeão), tem prerrogativa de mulher mas não é mulher.

Talvez fosse, se o Flamengo fosse um clube de TRAIDORES e descumprisse a palavra empenhada com o Clube dos 13 (TODOS, inclusive o São Paulo, se comprometeram a não jogar final com módulo amarelo).

Sim, se o Flamengo traísse sua palavra e fosse enfrentar o Sport, com aquele time, realmente os pernambucanos teriam virado mulher: Lucélia Santos, em Bonitinha mas Ordinária. Mas como o Flamengo é acima de tudo um clube decente, acabou deixando os pavorosos Sportistas com aquilo que Freud classificou como “a inveja do pênis”. No caso deles, “a inveja do pênis na bunda alheia”.

Chega desse assunto: Flamengo é HEXACAMPEÃO e ponto final. Não me venham com ramerames regulamentares. Enfrentem os principais clubes do Brasil como HOMENS em vez de embarcarem em rancores de Nabi Abi Chedid.

Sim, o Flamengo. Este Flamengo que se move com sofreguidão, dado seu tamanho descomunal. No domingo vimos os arranques súbitos e os movimentos deste leviatã, a onda humana-monstruosa que se formou por todo o universo, em preto e vermelho derramando-se em fogo, água, terra e ar. Flamengo, um quinto elemento.

E diante dessa grandeza, nos espantamos mesmo é com a insignificância de nossos adversários. Quase não existem. Desesperam-se. Tentam estragar nossa festa.

Só que a nossa festa nada tem a ver com eles. Nossa festa é particular e, eles ainda não entenderam, não depende de títulos. Os títulos, como este Hexa, funcionam como um sopro nas trombetas, como uma convocação divina – na qual se reúnem brancos, negros, índios, enfim, brasileiros. E Flamengos de outras nacionalidades.

O Flamengo é muito mais um momento do que toda uma eternidade. É a cabeçada do Rondinelli, é o gol do Nunes, é o rosto inchado do Lico, é a porrada do Anselmo. E eu diria: é o Pet dizendo Foda-se o pênalti, é o Angelim em lágrimas diante da família lá no Ceará, é o Adriano fugindo para a favela onde nasceu.

O Flamengo é o campeão brasileiro, e este é um fato que afeta toda a gente da Terra. Mas na substância, nada mudou. Porque o Ser Flamengo é algo que se reveste de glória a cada caminhar, a cada despertar.

O Flamengo, meus amigos, é o primeiro amor impossível que se tornou real e eterno. Libertadores, aqui vamos nós.

FONTE: http://br.oleole.com/blogs/jihad-rubro-negra

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